O jornal Tribuna de Ribeirão Preto me incluiu em uma matéria bem interessante sobre o dia dos professores. Fiquei feliz com a lembrança e partilho aqui com você o trecho que me coube dentre os espaços de colegas reconhecidos, como Gilberto Abreu, Vera Beatriz Carlotti e Donizete Aparecido Barbosa. Veja só:
Professor Lages é outro representante do magistério com fortes laços c o m Ribeirão Preto. Após 30 anos de profissão, se aposentou na rede municipal. Mas lecionou em escolas particulares e em faculdades. “Nas escolas municipais e particulares foram períodos iguais. Na faculdade foi um curto espaço. Mas foram anos de trabalho e dedicação. Acho que valeram a pena, pois contribui levando conhecimento para criança e jovens”, diz.
Lages fala que a dedicação proporcionou recompensa de satisfação pessoal. “Eu procurei levar conhecimento e visão de mundo, mostrar um horizonte que a escola pode contribuir no avanço social, na vida das pessoas, sempre tive essa consciência muito forte em mim”, lembra.
Ele demonstra preocupação para os dias atuais. “Vejo hoje todos esses questionamentos que estão surgindo. Questionando autonomia do professor, por exemplo. Isso me entristece. Durante minha carreira essas coisas não eram colocadas dessa forma. Sempre houve respeito ao aluno, autonomia dele. Percebo que os milhares de alunos que convivi, cada um seguiu o rumo que a vida lhe pareceu melhor. Uns foram para a esquerda, outros pra direita e outros pro centro e, claro, alguns para lugar nenhum”, analisa.
Para ele, os desafios atuais são diferentes. “Hoje é mais complicado e mais difícil, porque muita gente está querendo determinar o que o professor deve ou não fazer, sem nunca ter colocado os pés dentro de uma escola. Na minha época havia mais harmonia e consenso, além da possibilidade de consenso do que é educação, do que ela serve, função de escola. Hoje vejo o educador pensar se vale a pena seguir a profissão”, finaliza.
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